Vitória Banânica - Volta tudo ao que era!

João Jardim já pode acabar com os festejos da vitória que anda a fazer há já algumas semanas. Acabaram as festarolas, as inaugurações, os almoços grátis e o tintol vai deixar de escorrer nas gargantas do povinho. Já venceu e com isso deu razão ao Sócrates, (como custa dizer isto), na lei das finanças regionais.
Afinal o Bicho, ao promover estas eleições, apresentando o mesmo programa eleitoral de 2004, provou que afinal pode fazer a mesma obra com menos dinheiro. Afinal os tais milhões a menos em nada alteravam as suas promessas, e mesmo assim parece que ainda recebe dinheiro a mais. Basta ver o dinheirão que foi gasto em comes e bebes durante as inaugurações da campanha.
Agora que acabou e vai ter de governar com a nova lei das finanças locais, é deixa-lo lá entalado na sua ilha, a bradar para o céu e nós a rir-nos dos seus disparates.
Tanto barulho para ficar tudo na mesma.
Quem não ficou na mesma foram as restantes forças políticas, em especial o CDS-PP.
Apesar de todos os partidos que concorreram às regionais da Madeira conseguirem ter, pelo menos, um eleito, graças à nova lei eleitoral que instituiu apenas um círculo eleitoral e diminuiu de 68 para 47 o número de deputados, houve grandes vencedores e grandes derrotados.
O MPT e PND conquistaram um eleito na Assembleia Legislativa.
A nova legislação já de nada serviu ao CDS/PP, que admitiu ter falhado "os dois objectivos" traçados para as eleições: aumentar a votação e o número de deputados. É, sem margem de dúvida, uma das consequências maléficas dos episódios tristes que por lá se têm vivido nos últimos tempos e a que ninguém neste país ficou alheio. Será mesmo, segundo entendidos, o princípio do fim do partido.
Com 5,4%, o CDS perdeu para a CDU o lugar de terceira força política. É uma tendência global, não só a nível insular assim como a nível continental.

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